Coronavírus: entender para prevenir

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*Conteúdo atualizado em: 17 de março de 2020

Os Coronavírus são uma família de vírus que causam infecções respiratórias, conhecida desde meados dos anos 1960, que causam doenças que variam do resfriado comum a doenças mais graves. No final do ano passado um novo agente do coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado em casos registrados na China, provocando a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

A partir do mês de fevereiro os primeiros casos começaram a ser confirmados no Brasil. No dia 11 de março a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia global por causa da rápida expansão do coronavírus pelo mundo.

No decorrer dos dias e semanas, se faz ainda mais necessário e urgente redobrar a atenção aos cuidados necessários para a prevenção da disseminação desse vírus. Afinal, informação também salva vidas. Confira abaixo os sintomas, as formas de transmissão e as medidas básicas de proteção contra o novo coronavírus, divulgadas pelo Ministério da Saúde.

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SINTOMAS

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, evoluir para quadro de pneumonia. Fique atento se apresentar:
• Febre;
• Tosse ;
• Dificuldade para respirar.

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TRANSMISSÃO

A transmissão do coronavírus costuma ocorrer através de gotículas respiratórias expelidas do nariz ou da boca por uma pessoa infectada. Fique atento ao contato pessoal com secreções contaminadas, como:
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

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PREVENÇÃO

Cuide da sua saúde e proteja outras pessoas seguindo as dicas abaixo divulgadas pela OMS:
• Lavar as mãos com frequência e em profundidade com água e sabão ou álcool desinfetante;
• Evitar contato próximo com pessoas doentes (manter uma distância de pelo menos 1 metro);
• Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas;
• Ficar em casa quando estiver doente;
• Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e descartá-lo imediatamente;
• Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

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PERGUNTAS E RESPOSTAS

  • Qual a diferença entre pandemia e epidemia?

Pandemia: é a disseminação mundial de uma nova doença. Indica que uma epidemia se espalhou para dois ou mais continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.
Epidemia: é “um aumento nos casos, seguido por um pico e depois uma diminuição”. É o que acontece nos países onde as epidemias de gripe são registradas todos os anos: no outono e no inverno os casos aumentam, o máximo de infecções é atingido e depois diminui.

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  • Se estou com suspeita de infecção por coronavírus, como devo proceder?

Em 80% dos casos, os sintomas de coronavírus são leves, semelhantes a uma gripe. Nestes casos, o essencial, segundo a OMS, é evitar sair de casa. O Ministério da Saúde recomenda ficar em repouso e tomar bastante água. Caso os sintomas se agravem, deve procurar o Hospital.

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  • Quais são os grupos de risco?

Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia, os grupos de maior risco são adultos com 60 anos ou mais, gestantes, pessoas com alguma doença crônica (pressão alta, diabetes, problemas cardíacos, câncer) ou respiratória.

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  • Qual é o tempo de incubação do novo coronavírus?

O “período de incubação” significa o tempo entre ser infectado com o vírus e o início dos sintomas da doença. De acordo com a OMS, a maioria das estimativas do período de incubação do Covid-19 varia de 1 a 14 dias, sendo que na maioria dos casos aparecem em torno de 5 dias.

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  • Que cuidados deve tomar quem usa transporte público?

É importante manter os ambientes arejados. Ao se apoiar nas barras de apoio, as pessoas devem tomar cuidado e fazer a higienização das mãos, pois ali pode conter gotículas de tosse ou espirro. As pessoas devem evitar tocar olhos, boca e nariz e, também, evitar usar o transporte em horário de pico. (Recomendações do infectologista do Instituto Emílio Ribas, Jean Gorinchteyn).

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Fonte: OMS, Ministério da Saúde e G1


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